Armas Warzone: Quem joga CoD Warzone há pelo menos 6 meses sabe: o jogo tem um enorme problema no balanceamento de suas armas. Desde o seu lançamento, o segundo battle royale e porção free to play de uma das maiores franquias da indústria de videogames, o Call of Duty nunca acertou a mão em seu conteúdo bélico, pelo menos enquanto Modern Warfare e Black Ops Cold War estiveram em pauta.
Os jogadores já enfrentaram diversos problemas em relação a isso, principalmente em dois momentos específicos: o primeiro semestre do game e a polêmica integração entre os universos de Modern Warfare e Black Ops, em dezembro de 2021, em seu battle royale.
Armas consideradas quebradas, noob friendly e desbalanceadas assombram o Warzone, e para você, que está começando agora no jogo ou você que viveu aqueles momentos sombrios e gostaria de relembrar o quão absurdo foi, estou trazendo em texto, todas as armas que eram consideradas problemáticas no nosso querido (e odiado) Warzone. Confira abaixo!
Lista das armas mais quebradas do Warzone
FR 5.56 com acoplamento de shotgun
Em meados da Season 4 do Modern Warfare tivemos algo bizarro dentro do Warzone. Um grupo de streamers, por algum motivo, descobriu que o acoplamento, de uma arma praticamente inútil do jogo, que é o caso da FR 5.56 (modelo inspirado na lendária FAMAS) era bizarramente bugado. O acoplamento em questão era um subcano que funciona como uma shotgun que também se trata de um acessório inútil para o Warzone. Porém, aquele acessório causava um estrago em Verdansk!
Em qualquer distância até 20 metros, você conseguiria matar um inimigo com apenas um tiro. Sim, nenhuma outra arma mata com apenas um tiro, com exceção das snipers quando era acertado um headshot.
Quando divulgado, só se via a FAMAS nos lobbys. Pessoas loucas para upar e poder usufruir da arma que estava quebrada.
Não demorou muito para que a Infinity Ward, na época responsável pelo Warzone, lançasse um patch para corrigir o bug que estava acabando com as partidas de outras pessoas.
ORIGIN 12
A shotgun semi automática Origin 12 foi de longe uma das armas que mais trouxe dor de cabeça para os jogadores de Warzone por todo o mundo, principalmente no Brasil, durante a season 4 de Modern Warfare.
Por quê principalmente no Brasil? Bom, principalmente aqui pois alguns streamers famosos como Tonyboy, atualmente membro e um dos fundadores do BEN$A, na época fazia mágica com a Origin 12 pelos lobbys brasileiros e em suas lives, o que foi questão de tempo para que os outros jogadores passassem a usar a arma que tinha um poder de parada tremendo. Além disso, os outros países não tinham o costume de utilizar armas de calibre 12.
Porém, naquela season, a Origin era facilmente encontrada nos loots que ficam no chão espalhados em Verdansk. Durante todos os dias daquela season, praticamente todos os jogadores possuíam a arma em seus loadouts personalizados e, a gameplay ficava cada vez mais chata e repetitiva. A doze poderia ser montada com até 25 balas. Depois de meses, finalmente a Origin foi nerfada e jogadores puderam respirar… por pouco tempo.
R9 com bafo de dragão
Após o nerf na Origin 12, na season 4, uma outra shotgun surgiu e ainda mais forte: R9 com munições incendiárias. Pois é, como já não se bastasse uma Doze com 25 balas, surgiu uma com munição com fogo. Obviamente quem curtia jogar com shotgun migrou para essa aberração e infernizou (incendiou) a jogatina de muitos squads.
Já essa shotgun foi muito popular em países como Estados Unidos e Inglaterra. Muitos streamers destes países fizeram lives utilizando-a e logo a notícia foi espalhada para todos os operadores de Verdansk. Porém, como os estadunidenses fizeram barulho com a arma, foi questão de tempo para que a arma finalmente fosse nerfada. Mexeram em seu dano de muito perto, onde a arma se sobressaía. Ainda continua uma arma viável, porém bem mais equilibrada.
FAD 14
Em dezembro de 2020, o Warzone teve uma nova repaginada em seu pouco tempo de vida. Pela primeira vez, tivemos a confirmação de que o battle royale se firmou como um grande produto e que, para selar isso, o jogo se desvinculou do Modern Warfare para se entregar ao universo do Black Ops, que seria a junção dos dois universos da franquia. Porém, essa integração com o jogo de 2020, o Cold War foi um verdadeiro fiasco levando em consideração o conteúdo.
Como se tratava de novas armas, operadores e alguns detalhes novos tivemos problemas graves de migração. Talvez devido as engines dos dois jogos serem diferentes, tivemos armas totalmente quebradas, como a FAD-14, por exemplo. A FAD14, se trata de uma arma em uma categoria nova no Warzone, chamada de Fuzis Táticos. Esses fuzis são armas de rajadas ou semi automáticas. E essa arma, meu amigo, fez muita gente parar de jogar por um tempo.
Essa arma, mesmo sendo semi automática, com os acessórios certos, poderia evaporar um inimigo em menos de dois segundos de disparo. Pois é. Em jogadores adeptos de teclado e mouse, era ainda pior por conta da cadência assustadora da arma. Ela estava tão quebrada que precisaram nerfar ela trás vezes para que parasse de ser tão apelona. E mesmo assim ela continua boa, mas bem menos competitiva.
A demora para nerfarem a arma foi tão grande que tinha até campanha em lugares famosos, pessoas com cartazes e até mesmo o rapper Lil Uzi Vert entrou na brincadeira, em seu Twitter.
Os nerfs foram em seu alcance, em seus canos que melhoravam sua cadência, seu recuo e em seus multiplicadores de dano.
Diamatti Akimbo
Junto com a FAD14, a pistola de rajada Diamatti também foi um problemão em meio a integração. A arma secundária era problema em dois sentidos: em seu time to kill (tempo para matar) e dar a possibilidade para os jogadores pagaram suas vantagens Espectro ou Alerta Vermelho logo no primeiro drop da partida. Você que joga Warzone sabe muito bem da importância dessas vantagens no jogo e como isso pode ser importante para a gameplay.
A Diamatti era praticamente invencível em combates de curta distância e, dependendo da sua precisão, a média distancia. Essa pistola, assim como todas do jogo, ainda poderiam ser equipadas com o porte duplo, o que deixava a situação ainda pior. Combando essas pistolinhas mais a FAD 14, era praticamente fatal e, de longe, a combinação de armas mais roubadas da história do Warzone. Por fim, no mesmo patch que nerfaram a FAD, nerfaram também a Diamatti Akimbo, fazendo seus tiros serem mais dispersos, assim, diminuindo a precisão do tiro livre. Além de seu dano, claro.
MAC-10 pay to win
Sim, tudo na mesma season. Lembra quando eu falei que a integração do Cold War com o Warzone foi um fiasco? Então, enquanto FAD 14 e Diamatti estavam totalmente quebradas, a MAC-10, submetralhadora que chegou no jogo naquela mesma season, tinham uma variante, que vinha no passe, e que trazia estatísticas diferentes da arma base. Sim, como se uma arma pay to win (termo usado quando o jogo lhe oferece um produto para ter vantagem durante o jogo).
Obviamente era um bug, mas que trouxe muitas dores de cabeça para os jogadores daquela primeira season. O pior de tudo foi a demora para a Raven Software finalmente concertar o bug.
AUG
Na season dois do Black Ops Cold War, quando achávamos que finalmente o jogo tinha suas armas perfeitamente balanceadas apareceu dois grandes problemas. Mas nesse tópico vamos falar de apenas um deles: AUG.
A AUG do Black Ops Cold War é mais uma arma problemática da categoria de fuzis táticos do jogo. Porém, diferente da FAD 14, essa arma é de rajada e isso, por si só já é um problemão para se balancear. E advinha? Mais problemas.
A arma tinha um time to kill muito baixo comparado as outras armas do jogo. Com ela, era possível você levar um adversário a muitos metros de distância da mesma velocidade que mataria um adversário a pouco metros de você. Essa arma foi um problema no jogo, mas por pouco tempo. O seu principal cano, que lhe dava velocidade de projéteis e cadência, foi nerfado de forma pesada para que as pessoas parassem de usar um pouco daquela arma tão apelativa. Hoje, graças a ação da Raven, essa arma se tornou bem menos viável e nada competitiva, levando um pouco de paz a Verdansk.
M16
Parece brincadeira, mas em outra oportunidade, novamente a categoria de fuzis táticos quebrou o jogo. Depois de FAD 14 e AUG, só faltou ela: a M16. Outro fuzil de rajada com um dano tremendo se pegar nas partes superiores dos operadores. Seguindo a mesma funcionalidade da AUG, a M16 foi um problemão no Warzone!
Após o nerf da AUG, de forma rápida, os jogadores migraram de uma para outra. Apesar dos nerfs em todos os canos da categoria, a M16 esta resistindo aos downgrades e isso durou por algumas semanas até um outro nerf, só que dessa vez muito mais pesado em sua velocidade de projéteis, deixando a arma praticamente inútil no game.
MG82
Após um período em que o Warzone esteve em paz, a Raven teve uma outra tarefa: nerfar mais uma arma recém lançada ao jogo, mas dessa vez, na Season 4 do Black Ops Cold War. A metralhadora leve MG 82, chegou junto com o fuzil de assalto C58 no passe de batalha daquela season. Porém, a arma em questão veio muito, mas muito forme para o Warzone. Juntamente com seu baixo recuo, a arma ja dominava o meta no seus primeiros dias de jogo.
A Raven Software logo percebeu que erraram no lançamento da arma e ja anunciou no segundo dia de season que ela iria passar por mudanças, para assim tranquilizar seu público que já estava traumatizado com armas consideradas quebradas no jogo. Eis que o nerf veio e a arma ficou do jeito que deveria ser.
SYKOV
Como vocês provavelmente sabem, a bola da vez no Warzone é o Black Ops Cold War. Já o Modern Warfare ficou um pouquinho para trás, recendo pouquíssimo conteúdo. Porém, nesse conteúdo que veio, temos um fruto que marcou em tempos de Cold War: a pistola totalmente automática, Sykov.
Sim, após o trauma da Diamatti, surgiu algo pior: uma pistola totalmente automática com um pente estendido por até 80 balas! Sim, 80 balas numa pistola automática! Claro que isso foi um problema que quebrou o Warzone.
As partidas do multijogador do Modern Warfare estavam lotados para desbloquear a Sykov, que surgiu no jogo por meio de alguns desafios para desbloqueio. Todo mundo nos lobbys estavam com a tal pistola na mão. Mas o maior problema mesmo era a akimbo dessa arma, que mesmo com recuo alto, a arma era extremamente dominante em até 10 metros. Novamente a Raven foi acionada para resolver esse problema e aplicou dois nerfs para resolver os problemas.
STREETSWEEPER
Mais shotgun na lista! Dessa vez sobre uma shotgun totalmente automática. Sim, uma shotgun automática! Já da pra imaginar a confusão que isso deu, não é mesmo?!
Essa arma que surgiu na Season 2 de Black Ops Cold War teve seu maior destaque na Season 3 quando a mesma era uma arma que você encontrava facilmente no loot de chão de Verdansk. Porém, era óbvio que isso ia dar muito errado. Alguns streamers famosos chegaram a se queixar disso no Twitter, até que a Raven Software respondeu que estava ciente do quão problemático isso vinha sendo e que ia tomar atitudes perante aquilo.
E agiram rápido quanto a isso. Em questão de dias, tiraram a arma do chão e ainda aplicaram nerfs de dano e alcance. Nada que não deixasse a arma menos apelativa. Só que, dias depois, a Raven novamente nerfou a arma para que acabasse de vez com a soberania dela.
Gallo SA12
Até o momento que foi escrito esse texto, há uma arma quebrada entre nós, jogadores de Warzone. E, para piorar, trata-se de uma shotgun. Sim, as shotguns que assombram o Warzone desde seu lançamento voltou e, dessa vez, não sabemos até quando continuará assim. A Gallo SA12 é uma arma super neutralizadora que te dá a confiança para derrotar um squad inteiro com apenas 12 balas no pente.
Com sua cadência super alta e um alcance surpreendente, a Gallo é facilmente a melhor arma de curto alcance do Warzone, batendo de frente contra qualquer outra arma, como a Nail Gun, arma de pregos que só é efetiva a curto alcance.
Quando o nerf virá ainda é uma incógnita, mas teremos fé que essa arma ainda será balanceada e Verdansk seja um lugar livre dessas broken guns. Vale lembrar que a arma é muito utilizada na América do Sul, e talvez isso explique porque não foi mexida ainda.
Mais sobre Call of Duty: Warzone
Call of Duty: Warzone é um jogo eletrônico free-to-play do gênero battle royale desenvolvido pela Infinity Ward e Raven Software e publicado pela Activision. Lançado em 10 de março de 2020 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, o jogo faz parte do título Call of Duty: Modern Warfare (2019), mas não requer compra. Warzone permite um combate em um modo multijogador on-line entre 150 jogadores na cidade fictícia de Verdansk, que é vagamente baseada na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia. Ele apresenta uma progressão de plataforma-cruzada entre os dois jogos.
Warzone foi lançado gratuitamente como parte do jogo Call of Duty: Modern Warfare, de 2019, em 10 de março de 2020, após uma série de glitches e vazamentos no mês anterior. A existência do jogo vazou um mês antes por uma postagem no Reddit, e um glitch de software no mesmo mês permitiu brevemente que os jogadores visualizassem uma versão anterior do mapa de batalha. Em 8 de março de 2020, dois dias antes do lançamento, o streamer Chaos, do YouTube, publicou um vídeo de 11 minutos alegando apresentar uma gameplay de Warzone. O vídeo foi removido e, em 9 de março, a Activision, anunciou oficialmente que o jogo seria lançado em 10 de março.
Em 16 de dezembro de 2020, Warzone recebeu uma grande atualização de conteúdo, com a integração de Call of Duty: Black Ops Cold War, que adicionou ao Warzone todas as armas, acessórios e skins do jogo. Além de novos mapas e modos de jogo. Como anteriormente em Call of Duty: Modern Warfare, todos os conteúdos pós-lançamento são gratuitos, sendo somente itens cosméticos da loja adquiríveis por microtransações. O sistema de Passe de Batalha foi unificado entre Black Ops Cold War e Warzone, não sendo necessário a compra do jogo para progressão. Além do Passe de Batalha, o sistema de XP foi integrado entre os três jogos, sendo possível subir o nível do jogador, independentemente de qual esteja jogando.
