Infelizmente, os golpes com QR Code estão cada vez mais comuns. Economizar tempo em atividades do dia a dia, como olhar um cardápio e fazer pagamentos, é uma das principais vantagens proporcionadas pelos QR Code. Porém, da mesma forma que várias ferramentas que facilitam, essa requer cuidados especiais, já que existem golpistas prontos para atacar.
Até poucos anos, uma das principais fraudes consistia no envio de links maliciosos para o e-mail. Conforme as tecnologias foram mudando, os golpes evoluíram para acompanhar os hábitos dos consumidores. No caso do QR Code não é diferente. Confira a seguir as principais fraudes envolvendo os códigos digitais e como evitar a perda de dados!
Como são feitos os golpes com QR Code?
Os principais golpes do QR Code consistem em phishing, ou seja, na tática de fisgar os consumidores a fim de coletar dados pessoais. Funciona de maneira semelhante ao envio de links por e-mail. O golpista se passa por uma marca conhecida e convida as pessoas a escanear o código. A partir daí, o usuário pode ser direcionado a um link malicioso ou, até mesmo, baixar, sem querer e perceber, um aplicativo que rouba as informações do dispositivo.
Além disso, há ainda a possibilidade de os fraudadores trocarem o QR Code, para que o consumidor faça um pagamento a eles – e não ao estabelecimento original. Em geral, essa situação pode causar mais prejuízos para as empresas e, por esse motivo, requer um cuidado extra com a segurança cibernética.
No entanto, existem casos em que o consumidor precisa comprovar um pagamento antes de receber um produto, principalmente na internet. Dessa forma, se não prestar atenção pode gastar dinheiro sem ter realizado a compra de fato.
De que formas de proteger dos golpes com QR Code?
Para quem consulta preços e cardápios na internet, vale a pena se atentar para a origem do código digital. No caso das revistas digitais, por exemplo, há marcas que usam o QR Code para divulgar o aplicativo oficial, como neste Folheto do Extra. Nessa situação, o consumidor precisa ver se o dado é realmente da empresa, pois apontar o dispositivo para o material pode gerar dor de cabeça.
Além do Extra, o Atacadão é outra rede de mercados que costuma publicar o código nos encartes. Nesse caso, a empresa mostra no material informativo qual é o aplicativo oficial para os consumidores baixarem e consultarem os preços antes de sair de casa.
Outra maneira de se precaver contra golpistas é analisar se o código não foi substituído. Em estabelecimentos físicos, existe a possibilidade dos fraudadores colarem um novo código por cima do verdadeiro. Ao notar uma situação assim, o consumidor não deve realizar o pagamento de forma digital com o QR Code e comunicar o estabelecimento.
Quando o assunto é pagamento, também é válido observar o destinatário na hora da transferência. Até porque, o QR Code agiliza as transações, mas não as faz de maneira automática. O usuário consegue revisar e confirmar os dados bancários durante a operação. Isso é importante ainda para quem faz pagamentos por boleto, já que, ao passar o código de barras, é possível – e necessário – verificar se quem irá receber o dinheiro é a pessoa certa.
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Como se percebe, o QR Code chegou para revolucionar as relações de consumo. Seja para consultar preços, acessar o link direto para baixar um aplicativo ou, até mesmo, pagar por um produto ou serviço, a ferramenta trouxe agilidade e praticidade. Porém, os golpistas sabem que as pessoas irão usar cada vez mais esse recurso e, por isso, já sabem como se aproveitar da situação. Para evitar problemas, vale prestar bastante atenção ao usar o QR Code nos estabelecimentos físicos e na internet.
Agora, deixe nos comentários: Você conhecia esses esquemas com QR Code? Sabe mais alguma dica de prevenção? Fale conosco nos comentários abaixo e aproveite para ler mais sobre tecnologia no nosso site.
