V Rising: Hack’n’Slash de Vampiro para Brujah Nenhum Botar Defeito

Esse título é só para os RPGistas de plantão que estão afastado dos dados e do RPG de mesa há anos, como eu, e estão procurando alguma forma de se sentir ligados ao universo sombrio e vampiresco novamente.

Sinceramente, nunca fui muito fã de vampiros e, talvez, as mesas que joguei envolvendo esses seres sobrenaturais nunca me empolgou. Além disso, fora filmes como Blade e Entrevista com Vampiro, eu nunca tive muita familiaridade com essas criaturas.

Então, por que eu peguei o V Rising para fazer esse review? Na verdade, achei que poderia dar uma chance para o jogo com essa temática porque ele parecia muito bem-feito e havia um certo hype em torno dele, então, achei que valia a pena experimentar e conhecer este game.

Então, vou compartilhar com vocês minha experiência com o mundo de vampiros de V Rising e, se você ficar com dúvidas, é só deixar nos comentários.

Requisitos Mínimos e Recomendados

V Rising não é um jogo pesado e nem muito complicado, podendo rodar em máquinas mais humildes sem nenhum problema. Se o seu computador não é o mais potente da atualidade ou quer um jogo para rodar em um Steam Deck, vá em frente.

O Que está Acontecendo?

Serei sincero com vocês… Joguei muito desse jogo e não saberia dizer do que se trata. Principalmente porque depois de criar seu vampiro, você é jogado no mundo abrindo o seu caixão e saindo para bater em criaturas e esqueletos.

Sem história de fundo nem nada. Entendo que a narrativa não é o apelo do jogo, mas ele pois a falta de uma narrativa é um forte golpe contra ele. É o ingrediente da missão que teria impulsionado V Rising para o próximo nível.

Se procurarmos, provavelmente haverão vários vídeos falando sobre a lore de V Rising e que eu é que não percebi ela contata através de pequenos elementos nos itens e cenários e blá blá blá… Mas, eu realmente prefiro que me contem a história em vez de eu ter que ficar adivinhando.

No mundo de V Rising, meu primeiro desafio foram os controles. Foi como tentar domar um cavalo selvagem. Desajeitado e com uma curva de aprendizado que poderia fazer um alpinista suar, especialmente quando se tratava de lidar com a mecânica de construção de bases. Mas deixe-me dizer, uma vez que você entra no ritmo, esse jogo agarra você pela nuca e se recusa a desistir.

Combate? É simples, mas bate forte. Você tem um punhado de movimentos, um arsenal de feitiços em lenta expansão e um monte de armas para se familiarizar. E tudo é alimentado por sangue. Sempre desejando mais, como um vampiro em um bufê de sangue à vontade. É uma reviravolta legal na rotina habitual dos jogos de sobrevivência.

V Rising não é o típico caso de hack-and-slash. Você está navegando por um mapa enorme, repleto de inimigos para derrubar, acampamentos para atacar e mais saques do que você pode imaginar. Mas tome cuidado com o sol, com o alho que dá arrepios, com a prata que é como tocar uma frigideira quente, e outras surpresas desagradáveis esperando por você.

Esqueça o XP por combate. Neste jogo, você sobe de nível criando equipamentos. Além disso, ainda há lutas contra chefes, atualizações de equipamentos, expansão do seu covil maligno — sempre há algo em que para fazer. E fique esperto com os chefes!

Mas não se engane, essas brigas não são fáceis. Eles vão testar sua paciência, suas habilidades e seus nervos. Você estará esperando por sinais, evitando zonas vermelhas como se sua vida dependesse disso (spoiler: depende) e rezando por um golpe de sorte. Se você está sentindo que mordeu um pedaço maior do que o que pode engolir, não tenha vergonha de diminuir a dificuldade. Ou, se você é um maluco que curte sofrer, aumente e veja se você é bom mesmo. Opções, meu amigo, esse é o nome do jogo.

Uma Estaca no Peito de V Rising

Se você gosta de jogos em que mistura combates corpo a corpo e a distância, prepare-se, porque os inimigos aqui não vão facilitar as coisas. Eles vêm até você com buffs, espadas e escudos, lançando ataques mais rápido do que você consegue brandir uma espada. Tive que me virar para que o combate chegasse a um fim favorável para mim! Desviar, atacar e recuar, ou correria o risco de ser dominado pelo enxame de monstros.

Agora vamos falar sobre aparência. Os gráficos? Bem acabado, colorido e limpo. Animações? Suave como manteiga, quer você esteja brandindo uma lâmina ou escalando um penhasco. Mas não vamos nos enganar: isso não vai ganhar nenhum prêmio de melhores gráficos em um futuro Game Awards. Não vai parar o trânsito nem chamar a atenção. Mas, ele não precisa ser um triple A, tendo boa jogabilidade e bastante coisas para se fazer.

Afinal, é Bom ou Não?

Se você gosta de jogos de sobrevivência, V Rising é o caminho certo. E mesmo que você seja como eu e jogos de sobrevivência não sejam sua praia, confie em mim, V Rising ainda vale seu tempo.

O combate? Excelente, assim como seu MOBA típico, cortesia de Stunlock, sem surpresas. Agora, normalmente, eu não gosto dessa vida de sobrevivência, mas V Rising inverte o roteiro. Toda a vibe do vampiro adiciona um tom sério, mas é o design do jogo que realmente fecha o negócio.

Construir, destruir, tudo faz parte de uma jornada tranquila. Sim, a travessia pode ser um pouco complicada às vezes, e às vezes você se sente como se estivesse perdido em uma caixa de areia gigante, mas cara, essa jogabilidade central? É uma coisa linda.

Fãs de ARPG, entusiastas da sobrevivência, este é para vocês. Nunca vi um jogo combinar tão bem esses dois mundos. Então, se essa é a sua praia, vá em frente! Aliás, não vá a praia com o seu vampiro. Vá em algum lugar escuro e protegido.

V Rising

Paulo “Doido” Fabris

Gráficos

Jogabilidade

Música

Diversão

Ficha Técnica

Jogo: V Rising
Plataformas: PlayStation 5, GeForce Now, PC
Gêneros: MMO, Adventure game,
Developer: Stunlock Studios
Publishers: Stunlock Studios, Tencent Games

Prós
+ Boa ação e combates
+ Sistemas de construção bastante elaborados

Contras
– Falta uma história

3.5

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