Se você se lembra do nosso review de Dawn of Ragnarok, vai se lembrar de uma frase em que digo que falta aquele “feeling” de Assassins Creed no jogo. Embora os títulos mais recentes, Origins, Odyssey e Valhalla, recebam críticas sobre o quão longe os RPGs da Ubisoft estejam se afastando dos jogos originais (algo que eu não reclamo, gosto muito de RPG) uma coisa eu tenho que concordar: Os mapas e jogos estão ficando grandes demais! Desde AC Unity eu vejo o mapa e penso “nossa, isso vai demorar demais”. E aparentemente eu não sou o único.
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Assassins Creed Mirage vai pisar no freio um pouco em relação aos antecessores no quesito mapas gigantes. Falando com GamesRadar, a diretora criativa Stéphane Boudon diz que a comunidade está na vanguarda da criação do último lançamento da série.
“Origins, Odyssey, Valhalla, são todos grandes jogos com a promessa de viver uma jornada épica em uma forte fantasia”, disse ele. “Seus escopos foram calibrados para atender a essas ambições, pois todos adotam a mecânica de RPG. Mas entre nossos fãs, começamos a ouvir o desejo de uma história baseada em personagens, focada nos pilares centrais dos primeiros ACs em uma escala mais íntima. Isso ressoa em nós, assim como nos desenvolvedores, e esse foi o ponto de partida do projeto.”
Pegar o que fazia os jogos Assassins Creed mais antigos e menores funcionarem tão bem e aplicá-lo ao desenvolvimento moderno parece uma perspectiva empolgante. A duração do jogo é uma conversa em constante evolução, e o tempo para se dedicar a um único jogo diante dos vários serviços de streaming, lives e da vida adulta parece diminuir a cada ano.
Também pode ser difícil lembrar o quanto os jogos Assassins Creed mais antigos eram mais curtos em comparação com seus títulos mais modernos. Veja Assassins Creed 2, por exemplo, que dura cerca de 35 horas para se atingir o 100% de acordo com HowLongToBeat. Valhalla, por outro lado, leva 104 horas a mais do que isso, cerca de 139 horas para completar 100% do game. Isso é antes do DLC também, lembre-se.
Parece que a Ubisoft pode não estar totalmente pronta para descartar todos os detalhes que se tornaram sinônimos de seus RPGs, no entanto, com Boudon alertando que o Mirage “terá um mapa mais rico e denso em comparação com os primeiros ACs, junto com mais oportunidades de jogo, mais interações entre sistemas e mais profundidade.” De acordo com ela na entrevista:
“Com seu escopo mais condensado e foco claro em Basim e sua história de amadurecimento, nosso principal objetivo com o Mirage é fornecer uma imersão total na Bagdá do século IX”, concluiu Boudon. “E os principais eventos da época para os Ocultos. Queríamos que este jogo fosse independente e que todos pudessem desfrutar.”
Sobre Assassins Creed Valhalla
Desenvolvido pela Ubisoft Montreal em colaboração com outros estúdios da Ubisoft, o game apresenta a saga de Eivor, um lendário líder viking que deixou a Noruega no século IX d.c por conta de guerras e recursos cada vez mais escassos.
Em Assassins Creed Valhalla, os jogadores vivenciam o implacável estilo de luta dos guerreiros Viking com um aprimorado combate de dupla empunhadura e experimentam recursos inéditos, como invasões, construções de assentamentos e sistemas de progressão e atualização de equipamentos. Alianças políticas, decisões de combate e escolhas de diálogo podem influenciar o mundo de Assassins Creed Valhalla, e os jogadores têm que escolher sabiamente seus caminhos para proteger o futuro de seu clã.
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Fonte: GamesRadar
